O espírito do "que caminha pelas matas", em nós habita. Que haja fôlego e disposição.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sobre o Equipamento para a prática de Rapel




São utilizados diversos equipamentos diferentes para cada necessidade. É preciso estar atento a cada detalhe, revendo todos os pontos sempre. Redundância é um fator de segurança.
Existem equipamentos voltados para a amarração ou ancoragem da corda de descida, como os mosquetões, as fitas tubulares e as ancoragens back-ups.
Entre os equipamentos individuais básicos estão a arnês, mosquetão, luva, freio e capacete. Normalmente são utilizados equipamentos com certificação de segurança internacional.
Esse conjunto adapta-se ao corpo com conforto na altura da cintura e, depois de conectado à corda e travado, permite ao praticante uma descida com velocidade controlada, sem esforço maior, utilizando o atrito entre o oito (um tipo de descensor) e a corda e controlando com uma das mãos a passagem da corda pelo sistema. Não requer força, apenas determinação, um pouco de coragem e técnica, sendo necessária uma formação antecipada de forma a evitar acidentes trágicos e fatais. Quem cai, por não saber utilizar correctamente os equipamentos, só cai uma vez!
As descidas devem ser monitoradas por um agente, no lançamento, e por outro agente, durante a descida cuidando da segurança lá embaixo. Ele segura a ponta da corda, esticando-a, caso necessário e provocando atrito no sistema conectado, colaborando com o praticante em caso de alguma dificuldade.
É uma atividade segura desde que praticada com muita atenção aos princípios de segurança.


 Descrição dos equipamentos

  1. Mosquetões de aço: usados na ancoragem da corda em que é feita a descida. Os de aço são os mais recomendados por terem uma resistência e durabilidade maior.
  2. Mosquetão de alumínio: Servem para ligar o Freio à cadeirinha.
  3. Fitas Solteiras: São as mais aconselhadas para se fazer ancoragens, por resistirem bastante e serem mais confiáveis.
  4. Cordas: Usadas para fazer a descida, devem ser do tipo que possuem "alma", ou seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa (parte externa). De preferência deve ser de material muito resistente, como o Nylon e o Polipropileno.
  5. Luvas: Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras ao haver fricção com a corda. Serve também para dar mais atrito na hora de reduzir a velocidade da descida.
  6. Capacete: Indispensável em qualquer atividade radical, protege de vários perigos, desde deslizamentos de pedras à queda acidental de um equipamento de um praticante que esteja acima de você.
  7. Freio 8 (ou blocante): De aço ou alumínio. Usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida. É esta peça que lhe dá o controle da descida.
  8. Baudriers (ou Cadeirinha): Uma espécie de "cinta" que envolve as pernas e os quadris dando o aspecto de uma "cadeirinha" mesmo. Pode ser fabricada (costurada em modelos) ou pode ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do rappel, em média de 5m, podendo variar de acordo com as exigências do praticante).

 
Equipamento Básico para Rapel

 
Corda especial para rapel
FONTE DO TEXTO: wikipedia.com

RAPEL NO PRÉDIO ABANDONADO (ANTIGA SAMBRA) OURINHOS- SP 26/02/2011

Eu estava tranquilo em casa, olhando meus e-mails na internet, quando meu telefone tocou. Meu amigo Pablo, convidou-me para praticarmos rapel, num antigo prédio abandonado, no coração da cidade de Ourinhos. A princípio hesitei, mas no entanto, meu espírito aventureiro falou mais alto. Assim fui.
Depois de indicado o local exato de onde estavam, peguei minha bicicleta e parti. Em 5 minutos, já estava adentrando o caminho da linha do trem, que me daria acesso para entrar no terreno. Logo avistei o prédio, que tem mais de 30 metros de altura.
 Entrei, e me diverti. Meu medo de altura não me permitiu descer a grande parede de concreto, mas certamente, com essa primeira experiência, pude ter um pouco de noção sobre esta prática radical.
 O prédio
 A visão do topo do prédio
 A galera observando a paisagem antes da descida
 Uma torre de tijolos
 Depois da descida Pablo (E) e Eris (D) conversam sobre a descida.
 Murilo descendo
 Meio da descida
Já embaixo, contemplando a vitória sobre o obstáculo.

Durante a aventura, tivemos um problema com os vigías do local, que ao avistar-nos, foram ao nosso encontro para saber o que fazíamos ali. Depois de esclarecido que apenas adentramos na ingenuidade, sem consultar ninguém, o vigia, apenas nos pediu para que na próxima vez, avisemos com antecendência de nossos planos. Certamente, voltaremos lá em breve.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imperativo Categórico?

Manipulando ou Manipulados?


Hoje vivemos em um mundo em que as teorias suplantam as práticas.


Cerceados de canetas, mouses, teclados. Muito se fala da Natureza como um bem-comum, Nossa Responsabilidade, como Seres Pensantes, na mudança de atitude em relação à Economia (quando falo em Economia, me refiro à Gestão do ambiente em que vivemos), o Meio–Ambiente e sua Preservação para a posteridade.
É fato que muitas de nossas crianças e jovens tem torrentes de informação à respeito do aquecimento global ou de como acontece a subida de água da raiz de uma árvore até a sua copa entre outros assuntos tratados em Ciências e Biologia. Porém o ponto de vista prático muito pouco se leva em conta. Reproduz-se o conteúdo através de modelos que explicam determinado fenômeno – por vezes esses modelos didáticos, perdem o sentido devido à mecanização dialógica do processo de aprendizagem- e não se pode vivenciá-lo.
A visão de um Jardim ou Bosque como imenso laboratório de Ciências, em que ocorrem á todo momento transformações químicas e biológicas, reprodução de organismos vivos, espécies in loco, tipos de habitat e outras inúmeras observações que poderiam elucidar muitas questões ainda obscuras na mente dos alunos, pode imprimir no discente um sentimento de ligação com o Natural - Não é à toa que quando crianças ou mesmo adultos, quando nos pedem para fazer um desenhar livre, a maioria das vezes estamos inclinados à desenhar árvores, florestas, passarinhos, casas bucólicas, sol e céu azul, acredito que isto aconteça por sermos seres Naturais e ligados à natureza e apesar de nos acharmos modernos macacos com celulares nas mãos, algo dentro de nós clama pelo retorno ao ambiente original. – e ainda suscitar de forma concreta a responsabilidade econômica na mente de muitos jovens.
Infelizmente as escolas ainda sofrem com a falta de recursos humanos e infra-estrutura para que seja implantada tal medida de ensino. Enquanto isso a Biologia, à medida que avança, é cada vez mais odiada pelos alunos, devido à complexa nomenclatura e em detrimento da ausência de metodologias que colaborem para a correta compreensão dos fenômenos, perdemos a curiosidade epistemológica de um aluno, que poderia ter uma visão menos centrada em seu ego e mais fraterna com relação ao seu meio sócio-ambiental.
(U?)topicamente, as escolas tentam implantar projetos de Educação Ambiental, mas ainda parece um pouco teórico visto que a discussão mais acalorada começou na década de 80. Desta forma vê-se tomar corpo uma nova maneira de ensinar, também visto o pensamento dos conteúdos escolares trabalhados de modo Transversal, ou seja, as disciplinas ( Física, Matemática, Biologia e etc..) seriam trabalhadas de forma à interagir umas com as outras, tornando as aulas muito mais dinâmicas, com conteúdos muito mais relevantes e eficiência de ensino-aprendizagem muito maior.



Hoje o mundo pertence ao amanhã.



As desordens em nosso planeta sempre são seguidas de uma ordem, seja ela Física, Biológica ou Social. De acordo com Edgar Morin e a Teoria da Complexidade, a Vida, a Terra obedece a um sistema:

Ordem;
Desordem;
Interação;
Reorganização;


Não é preciso saber da Teoria da Complexidade para entender que o clima na Terra está mudando. As Sociedades estão mudando. Estamos caminhando dia-a-dia para a Desordem. Porém não podemos ter falas fatalistas tais como: “A vida é assim mesmo”, “Isto é o que Deus quer” entre outras. Somos condicionados e não determinados, e isto implica
a participação dos indivíduos não como meros in-divíduos, indivisíveis, mas sim com a grandeza da Pessoa, de um ser natural que caminha e mede o mundo que se apresenta aos seus olhos, que tenta entender o caos, tenta organizar e categorizar coisas com sua mente e deste modo transcende.


A Vida é um fluxo unidirecional de energia que caminha evolutivamente e assim para a perfeição infinita. A Energia que explode em nossos sentidos ao entrar em contato com a natureza é uma experiência espiritual que deve ser levada em conta para a completa emancipação do indivíduo.




ESTE TEXTO FORA ESCRITO PELO NOSSO SEGUIDOR E COLABORADOR WILSON.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre a Psicologia da Sobrevivência

Você sabe o que significa a expressão "febre da selva"?

Febre da Selva, é o nome dado à condição de instabilidade psicológica, que uma experiência de isolamento na selva, pode proporcionar ao ser que se se encontra em uma situação adversa. Muitas são, as histórias que giram em torno deste problema, muito comum em quem se encontra numa condição invulgar. Desde soldados que relamente surtaram em suas situações traumáticas de guerra, como simples aventureiros que se perderam em meio à alguma caminhada em território selvagem, ou até mesmo, pessoas sobreviventes de desastres, que encontram-se em lugares inóspitos. Um caso muito conhecido, é de um professor universitário, que sobrevoando as savanas africanas, caiu com seu aeroplano - perdido durante meses na mata, para que sua mente não entrasse em colapso, o professor dava aulas regularmente à um grupo de seres inanimados (tais como tocos de árvores, ou pedras). Tudo isso, para não enlouquecer diante todo aquele isolamento. Certamente, essa atitude tomada por ele foi fator preponderante para que as chances de sobrevida dele, fossem maiores. Em contrapartida há relatos, de pessoas que mesmo depois de resgatadas, vinham à falecer no hospital, durante o processo de reabilitação - tudo por que haviam perdido a vontade de viver.
É notável e evidente, que a mente humana, tem a complexa capacidade de poder transmutar fatores fisiológicos, tudo para a preservação do corpo. Muitos foram, os judeus sobreviventes de campos de concentração da segunda guerra mundial, que apenas conseguiram manter-se vivos, pois a mente conseguia tranformar toda aquela mortificação física em algo suportável. Seja qual for a condição, o lema é que haja o que ouver, a vontade de viver é maior.
Dado que se observarmos, numa situação de medo, ele pode ser um catalisador saudável, para que possamos evoluir psicológica e fisicamente. O medo nos aguça os sentidos, e assim nos faz que potencializemos nossa capacidade de enfrentar o perigo e o risco - funciona como o mecanismo que libera em nossa composição a adrenalina, fazendo com que funcione como um mecanismo de defesa ao que é hostil e perigoso. Todos os mamíferos são dotados deste mecanismo.
Porém, se  o medo não for dominado e controlado, pode transormar-se numa das armas contra nós mesmos, o pânico. O pânico, é o medo manifestando-se na forma mais aguda. É avassalador e destrutivo. Dissipam-se as energias, e a racionalidade é completamente enfraquecida. Torna-se impossível progredir.
Só resta, que sempre estejamos preparados para o que der e vier, com uma frieza imbatível, para somente assim, combater a hostilidade exuberante que é a vida no seu ângulo macro.
 E agora???
Intere-se com o ambiente

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Acampamento No Barranco do Rio Paranapanema (Ourinhos-SP) 14/15 Novembro 2010

O nosso belo e imponente "Panemão"


Mais uma vez, pronto para ir me aventurar, juntei os amigos e partimos...


14 Novembro

6:00a.m - Luan chega em casa minha casa. Eu, já com toda a tralha de acampamento pronta, o aguardava. Depois de um ligeiro desjejum, despedi-me de minha mãe, e então partimos. Seria um trajeto de pouco mais de 2km até chegarmos na casa do nosso novo companheiro de aventura, Tiago. 
Eu já o conhecia, através de José Victor, que em 2009, convidou-me e Tiago para acamparmos na Pedra Rajada, entre os municípios de Ribeirão Claro e Jacarezinho, no Estado do Paraná. 
6:40a.m - Enfim, chegamos na casa de Tiago, no bairro ourinhense mais conhecido como Cohab. O mandrião, estava acordado, porém, não tinha arrumado suas tralhas e equipamentos para a acampamento. Perdemos um bom tempo do clima fresco das primeiras horas da manhã, devido à este atraso. Mas sem mais desperdício de tempo, partimos em marcha, as 7:00a.m. Seriam no mínimo 7km, até o local onde deveríamos armar nosso acampamento. Haveria um caminho de 4km pela cidade, e 3km até o local desejado. Nossa direção era à marcharmos a sudeste.
9:30a.m - Chegamos próximos  ao Clube Balneário Diacuí, tradicional clube da cidade de Ourinhos, este estabelecimento localiza-se nas margens do rio Paranapanema. Ao seguirmos o curso da estrada de terra, encontramos um ambiente repleto de árvores de eucalipto, algumas com cerca de 20m a 30m. Certamente, não foram plantadas para extração posterior. Logo adiante, encontramos a praia do "Bate Saco", lugar famoso da cidade, devido aos moradores que ali freqüentam para o lazer. O acesso é dado, pela travessia de uma ponte improvisada muito perigosa, que a princípio, deixou Luan receoso. Depois da travessia, seriam cerca de 30min de caminhada até chegarmos no lugar que acamparíamos.

Praia do Bate Saco

10:00a.m - Enfim, chegamos no lugar que montaríamos acampamento, e lá tivemos uma surpresa. Enquanto isso, descreverei a modificação do ambiente vegetativo, até o lugar que resolvemos montar acampamento. 
Assim que chegamos à Praia do Bate Saco, a composição vegetativa, passou de grandes eucalipteiros, para uma grama rasteira, com poucas árvores (na maioria, com troncos e galhos pouco retorcidos), terra arenosa, alguns pequenos bambuzais espalhados, além de uma quantidade infinita de bromélias. Porém, aos poucos, caminhando à sudeste como pretendido, voltamos à nos deparar com as enormes árvores de eucalipto, majestosas, criando um lugar com mata um pouco densa, além de muito sombria, lugar excelente para encontrarmos abrigo.
Percebemos também, pelas trilhas deixadas no local, que ali seria certamente, um ponto onde pescadores iriam para tentar obter alimento. Seguimos estas trilhas até encontrarmos nosso local.
 Os majestosos eucaliptos
A trilha que orientou nosso caminho

10:20a.m - Para nosso espanto e alegria, ao começarmos à procurar a encosta do lugar onde estávamos, nos deparamos, com o que nos serviu durante nossa estadia como abrigo. Ali se encontra, uma rudimentar plataforma coberta, para uso dos pescadores. O local propício para nós acamparmos. Foi uma dádiva encontrar aquele local. Rapidamente, sem muito esforço, começamos a cuidar do ambiente, recolher lenha, e fazer a fogueira. O fato de encontrarmos um abrigo pronto, nos poupou muito as nossas energias. Era só alegria.
 Abrigo
 Luan varrendo as dependências com uma vassoura improvisada com ramos de folhas
 Eu pegando lenha
Tiago teve a brilhante idéia de cavar no barranco nosso fogão
(note que a grelha, nada mais é do que um pedaço de carrinho de feira)

11:00a.m - Com tudo pronto, agora era hora de prepararmos nossa refeição, afinal de contas, não nos alimentávamos desde as primeiras horas da manhã. Estávamos famintos. Depois do almoço, um descanso básico foi propício para reavermos energias para completar a estrutura do acampamento. Ainda faltava eu descobrir, como faria meu leito. Era certo de que eu usaria minhas cordas, mas ainda não havia encontrado o lugar ideal para montar minha rede. O sol estava firme no céu, não havia nenhum indício demonstrado pelas nuvens, que haveria alguma precipitação no dia. O céu estava limpo, e uma brisa suave brindava-nos aquele deleite. Preparamos um arroz, com seletas de legumes, proteína de soja, além de algumas lingüiças calabresas que Tiago trouxera.

Seletas!
  Depois do almoço, uma bela paisagem para reflexão

13:00p.m - Tive a idéia de usar as duas vigas laterais que sustentavam os lados da plataforma, para fazer minha rede. Assim, eu dormiria suspenso, enquanto Lua dormiria abaixo de mim, no chão da plataforma. Foi uma trabalheira e tanto conseguir fazer uma rede satisfatória, depois de uma hora e meia, eu tinha pronto, o que seria onde eu descansaria minha carcaça durante a noite. Achei mais confortável do que a outra rede que eu fizera em Ribeirão Claro.
14:00p.m - Eu e Tiago, nos banhamos durante um tempo nas águas do rio. A água estava numa temperatura agradabilíssima, convidando qualquer uma para o banho. Luan, como não sabe nadar muito bem, foi para a Praia do Bate Saco, onde a areia das margens do rio submergem gradativamente, formando uma praia muito boa para pessoas que querem aprender a nadar, mesmo dentro cerca de 10m, no rio, ainda consegue-se encontrar com o pé, o chão. Já em outros pontos do rio, sequer à faixa de areia submersa, é simplesmente o abismo de águas.
 Tiago em cima da árvore
 Tiago dando uma força nas últimas amarrações da minha rede
 Rede aprovada
Eu e o Tiago nadando

16:00p.m - Agora, depois de nos divertirmos, era hora de focarmos nas necessidades do acampamento. Em mais ou menos 4 horas, o sol estaria se pondo, e para que tivéssemos luz no acampamento, seria necessário recolhermos mais lenha. Também poderíamos explorar um pouco mais do ambiente que nos cercava. Nós queríamos uma fogueira gigantesca, pois já que não poderíamos estar próximos do fogo, que pelo menos um bafor suficiente, fosse jogado perto de onde dormiríamos.
Coletando lenha, percebemos, que a população de animais terrestres, resume-se nas graciosas capivaras (roedores que mandam na barranca do rio). A maioria dos animais, ou pelo menos, a maior diversificação, foi constatada nas aves, onde em apenas pouco mais de 5 horas, foram avistadas 7 espécies diferentes.

Entardecer no Rio ( Nuvem efeito da queima de canavial)
Tiago e a fogueira
 Luan e a Fogueira
 Eu e a fogueira
 O acampamento e a fogueira


21:00p.m - Estávamos todos cansados, não havia nada mais à fazer senão dormir. E foi feito.


15 Novembro de 2010

07:00a.m - Como de costume, eu sou sempre o primeiro a acordar. Tratei de logo arrumar minhas coisas, pois nossa intenção, não era ficarmos lá até mais do que por volta do meio dia. Enquanto isso, Tiago e Luan, dormiam, dormiam, e dormiam. Enquanto isso, saí para dar umas voltas pelos arredores, pois queria encontrar alguma capivara na beira do rio. Eu sabia que a hora mais propícia para encontrarmos as capivaras, e nas primeiras horas do dia.
07:15a.m - Logo próximo ao nosso acampamento, num outro barranco, percebi uma família de capivaras. Eram um animal adulto, e mais outro animal ainda jovem. Tentei me aproximar sorrateiramente, mas eles detectaram minha presença. Em um segundo, estavam dentro da água.
07:45a.m - Ao voltar ao acampamento, Luan e Tiago ainda dormiam. Comi algumas guloseimas para passar o tempo. Sabia que logo eles não agüentariam o calor do dia, e acordariam. Dito e feito, em poucos minutos, os dois estavam de pé.
08:00a.m - Tiago, num momento de descuido, subiu nobre uma viga da plataforma que não aguentou seu peso, ela quebrou e ele foi por água abaixo. De roupa e tudo (coitado do seu celular).
09:00a.m - Resolvemos que já estava na hora de prepararmos nosso almoço, em três horas, deveríamos estar em marcha, rumando para nossas casas. Fizemos basicamente a mesma refeição do dia anterior, à não ser a ausência de calabresa.

Tédio de manhã
Nunca vi gostar tanto de dormir
Perspectiva da plataforma
Tiago depois de ficar encharcado
Tiago, Bruno, e Luan

10:30a.m - Nosso acampamento, estava desfeito. Tudo estava guardado, e não restava nada à não ser, se despedir do local e seguirmos nossa marcha. Mais uma vez, o dia estava lindo, e o tempo estável, sem nenhum prenúncio de chuva.
 Rio Paranapanema
Margem do Rio
 Marche!
 An old Tree
 Marche!
 Marche!
O sol como testemunha
 Macro
 Macro
Macro

Saímos as 10:30p.m do barranco do rio e chegamos 13:30p.m em casa.

Orientação: O Relógio Solar

Este método é muito simples e eficaz para descobrir as horas do dia através da movimentação do sol.


1 - Corte um pedaço de algum arbusto. Esse pedaço há de ser como uma vara, e preferencialmente de 50cm (para fazer sombra).

2- Encontre um campo aberto, onde o sol resplandece por todo o ambiente.

3- Crave a vara no chão, e marque onde termina a sombra que ela faz no solo.

4- Aguarde alguns minutos, para que o sol se mova.

5- Marque o novo ponto, onde a sombra da vara acomete o solo.



6 - Traçada a linha leste oeste, à mesma indicará : 6a.m = ponta leste                       18p.m = ponta oeste.


7-  Trace a linha perpendicular, que indicará norte-sul, no qual a ponta da linha norte, indicará 12a.m.


8- Assim, crave a vara na intersecção das linhas. Orientando-se pela linha norte sul,  e através da sombra  da vara projetada no chão, você saberá, aproximadamente que hora é.
  

Métodos de Localização : Sistema da Vara

Este método de localização, sem carta (mapa) ou bússola, é muito simples e muito eficaz.

1 - Corte um pedaço de algum arbusto. Esse pedaço há de ser como uma vara, e preferencialmente de 50cm (para fazer sombra).

2- Encontre um campo aberto, onde o sol resplandece por todo o ambiente.

3- Crave a vara no chão, e marque onde termina a sombra que ela faz no solo.

4- Aguarde alguns minutos, para que o sol se mova.

5- Marque o novo ponto, onde a sombra da vara acomete o solo.

6 - Agora, traçando uma linha reta entre os dois pontos, você irá obter a localização aproximada da linha leste-oeste.



ESTE TIPO DE ORIENTAÇÃO PODE SER USADO EM QUALQUER HORA DO DIA, E EM QUALQUER LUGAR DA TERRA.


SE TRAÇAR UMA LINHA PERPENDICULAR, OBTERÁ A LINHA NORTE-SUL.