O espírito do "que caminha pelas matas", em nós habita. Que haja fôlego e disposição.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Tippi Degré (A menina Mogli)

Tippi Degré

Alguns meses atrás, fiz contato com uma pessoa no Facebook, que tinha um curioso álbum de fotos. Este álbum, mostrava uma jovem garotinha, com todos os traços caucasianos possíveis, se entretendo e interagindo com inúmeros animais nas savanas africanas. Fiquei estupefato diante de tais imagens. Como seria possível aquela interação com os animais, que ao meu ver, era selvagens? Ela posou para fotos ao lado de guepardos, linces, e leões! Minha curiosidade, me levou à ler uma matéria na internet, na qual vou disponibilizá-la para o leitor. Uma história simplesmente intrigante. Que rompe com alguns paradigmas enfrentados pelos estudiosos da antropologia.



Na última cena do filme Mogli, o menino lobo, o personagem principal deixa para trás a floresta onde cresceu e entra na “aldeia dos homens”. Os amigos Balu, o urso, e Baguera, a pantera, observam. “Iria acontecer mais cedo ou mais tarde”, diz Baguera. “Agora Mogli está no lugar dele.” Para Tippi Degré, apelidada menina-mogli, não é fácil descobrir qual é o seu lugar. Faz dez anos que ela trocou a selva africana onde cresceu pela “aldeia dos homens” em Paris, mas a adolescente ainda não resolveu bem essa questão.
Hoje, aos 18 anos, ela estuda cinema na renomada Universidade Sorbonne, na capital francesa, e luta para conciliar os dois mundos tão diversos onde viveu. “Ela teve uma infância extraordinária na África”, explica sua mãe, Sylvie Robert. “Era um mundo mágico que, para ela, representava a felicidade perfeita. Depois, teve de vir para Paris estudar, onde encontrou uma realidade bem diferente. Acho que Tippi sente que a África foi arrancada dela, e isso lhe causou dor e uma tristeza profunda. Ela nunca se queixou, nunca conversou sobre esse assunto. Foi simplesmente como se uma parede desmoronasse.”




A mãe continua o relato:
“A primeira reação de Tippi foi se sentir encurralada com a falta de espaço na cidade. Ela dizia: ‘Maman, é estreito demais entre os prédios. Não consigo ver o céu.’ Nunca tive medo de deixá-la solta na floresta, porque ela estava acostumada àquela vida e às regras do mundo selvagem, mas a vida urbana é cheia de perigos.”
Tippi Benjamine Okanti Degré nasceu em 1990, em Windhoek, capital da Namíbia, e recebeu o nome da atriz americana Tippi Hedren, estrela do filme Os pássaros, de Alfred Hitchcock. No dialeto namibiano, okanti é o nome do suricato, pequeno mangusto que levou os pais, Sylvie Robert e Alain Degré, fotógrafos autônomos da vida selvagem, ao deserto do Kalahari. As fotografias que tiraram da filha pequena e descabelada interagindo com os bosquímanos, brincando com animais selvagens, andando nua pelas dunas do deserto e perambulando na mata vestindo apenas uma tanga durante as viagens pelo sul da África encantaram o mundo.
Tippi era uma filha da natureza. Seu parque de diversões eram a floresta e o deserto, seus amigos, os grandes felinos, elefantes, cobras, avestruzes e as outras criaturas que lá viviam. As fotografias se transformaram em Tippi: Mon livre d’Afrique (Tippi: meu livro da África), publicado em 14 países.



Duas fotos na mesa de centro do apartamento da mãe, no Marais, em Paris, resumem a esquizofrenia geográfica da vida de Tippi. Numa delas, a da capa do livro, a menina acaricia um filhote de leão. Na outra, está em pé numa rua de Paris, à frente de uma parede coberta de pichações. Sylvie, de 52 anos, diz que, em 2000, quando se instalaram em Paris, a adaptação à vida urbana foi difícil para Tippi. Num golpe duplo para a menina, a volta à França coincidiu com a decisão dos pais de encerrar o casamento de 25 anos. “Tippi tinha 10 anos, e o sentimento de ruptura foi total. Ela teve de lidar com a separação da vida que levava na África e com a separação do pai”, conta Sylvie. “Morávamos em Madagascar e voltamos à Europa para o Natal de 1999 porque Tippi, que já era famosa na época, fora convidada para participar de um programa da TV francesa. Em Paris, o pai de Tippi e eu terminamos nosso relacionamento.”
Tippi costumava frequentar escolas francesas nas férias e tivera um tutor em Madagascar, mas nunca cursara um ano letivo completo. “Veja o que ela achou disso”, ri Sylvie, mostrando uma fotografia de Tippi sentada na sala de aula, atrás de uma carteira onde o estojo e os livros estão arrumados com precisão matemática. A menina não sorri. Seu rosto está quase carrancudo.
A mãe explica como foi aquela experiência:
“Ficar o dia todo na escola foi duro.” Embora nunca tenha sido arrogante, ela era a “Tippi da África”. Paris não era o seu mundo, e ela tentou fugir. De acordo com os relatórios da escola, ela não se integrava, não falava. Sentava-se longe das outras crianças. A menina se sentia uma estranha e teve dificuldade de fazer amigos. Em Tippi: Mon livre d’Afrique, publicado depois que voltou à França, ela escreveu: “Todo mundo tem problemas. Não tive nenhum na época em que morei na selva africana.” Em outro trecho, ela conta: “Quando voltei à França, tentei conversar com pardais, cães, pombos, gatos, vacas e cavalos. Não deu certo. Não sei por quê. Acho que é porque o meu verdadeiro país é a África, não a França.” 



“Tippi sentiu muita falta dos animais”, conta Sylvie. “Costumava correr atrás dos bichos que encontrava na cidade. Chegava até a pegar e acariciar pombos sujos.” Ela aponta o canto da sala. “Um dia Tippi encontrou um camundongo envenenado bem ali e me implorou para que eu a deixasse segurá-lo. Ficou sentada enquanto ele morria em suas mãos. Foi horrível. A separação da vida anterior foi total, mas eu não tive opção. Ela precisava estudar. Só queria o melhor para minha filha.” Hoje, depois de passar dois anos dedicando-se aos estudos para terminar o ensino médio e passar no vestibular, Tippi mora num conjugado unido ao apartamento da mãe por um corredor que Sylvie chama de “cordão umbilical”. Ela diz que Tippi fica insegura não só em relação ao lugar a que pertence mas também a respeito de quem é.
Sylvie escolhe as palavras com cuidado. “Tippi ainda não sabe como expressar o que viveu. Ela recorre a mim em busca de respostas. Decidi que já é hora de ela se libertar e viver a própria vida. Tenho de ajudá-la, empurrá-la com jeitinho para que tome as rédeas da própria vida. Sylvie se cala e, como se tivesse sido combinado, Tippi entra na sala – uma figura miúda e delicada de jeans branco e camiseta também branca, aparentando menos de 18 anos. Ela para e ralha com dois periquitos numa gaiola, Bozo e Angie, por piarem alto demais. Depois olha pela janela e se preocupa com a possibilidade de sua motoneta ser multada por estacionar em local proibido. Dois símbolos de mundos diferentes.
Anos atrás, quando chegou a Paris, perguntaram a Tippi qual era a sua nacionalidade e ela respondeu: “Sou africana.” A mãe conclui: “Não sei o que Tippi fará, mas acho impossível que a vida não a leve de volta à África. É inevitável. Lá é o lugar dela.”




fonte:

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sir Ernest Shackleton (15/02/1874 - 05/01/1922)

 


Ernest Henry Shackleton nasceu em 15 de fevereiro de 1874, em uma família anglo-irlandesa, em Ballitore, no condado de Kildare, na Irlanda.
Ernest era o mais velho de dez irmãos. Estudou no colégio Dulwich de 1887 a 1890. Com 17 anos ingressou na marinha mercante, pela qual realiza numerosas viagens a bordo de um veleiro inglês de três mastros. Aos 20 anos alcança o posto de tenente e com 24 é nomeado capitão. Em 1901 embarca pela primeira vez com Robert Falcon Scott com destino a Antártida. Em novembro de 1902, alcançam os 82°16 S, o ponto mais austral alcançado pelo homem até então. Doente de escorbuto, teve que retornar à Inglaterra.
Em 1904 casou-se com Emily Dorman, com quem teria três filhos – Raymond, Cecily e Edward. O matrimônio esteve salpicado de numerosas infidelidades por parte de Shackleton, sendo a de maior destaque com uma atriz estado-unidense, Rosalind Chetwynd (Rosa Lynd), que começou em 1910 e continuou, intermitentemente, até sua morte, em 1922.

 


Animado pela experiência da viagem realizada junto com Scott, organiza sua própria expedição e, em 7 de agosto de 1907, parte novamente para a Antártida, onde chega no começo de 1908. Depois de muitas dificuldades, em 9 de janeiro de 1909, alcançam o recorde de latitude, 88°23 S, porém são forçados a abandonar os planos a apenas 180 km do Pólo Sul. Depois de percorrer 3000 km na Antártica, regressam novamente à Inglaterra.
Em 14 de dezembro de 1911, Roald Amundsen alcança o Pólo Sul. Shackleton, decepcionado, propõe-se o objetivo de atravessar o continente a pé, passando sobre o pólo, o que supunha uma caminhada de 3300 km. Em 8 de agosto de 1914, parte da Inglaterra em um barco com o nome de Endurance (resistência). Com ele embarcaram 27 homens, entre eles Frank Worsley e Frank Wild. Todos eles viveriam uma das histórias mais duras da exploração polar e foram resgatados pelo navio Yelcho, graças à generosidade de um marinheiro chileno, o Comandante Luis Pardo Villalón.
Essa aventura foi fartamente documentada pelos diários de todos os tripulantes e pelo diário de bordo. O fotógrafo da expedição, Frank Hurley, registrou vários momentos em filmes e em uma grande quantidade de fotos.


Ao regressar à Inglaterra, em 29 de maio de 1917, Shackleton e seus homens são recebidos como heróis. Haviam retornado à Inglaterra em pleno curso da Primeira Guerra Mundial.
Ao final de 1921, retorna à Antártida com Frank Wild a fim de cartografar a região com mais precisão. Essa seria sua última viagem. Nas proximidades da ilha Geórgia do Sul, em 5 de janeiro de 1922, sofre um ataque cardíaco quando estava na ponte de seu barco. Seus restos descansam na Geórgia do Sul, onde foi erigido um pequeno monumento em sua memória.
Em 2010 pesquisadores holandeses acharam, na Antártida, cinco caixas de uísque 102 anos que pertenceram a Shackleton.
Fonte:
http://pt.wikipedia.com

Cachoeirismo: Cachoeira do Borghete 40m (Equipe Camaleão Adventure)

  
Cachoeira do Borghete 40m (Echaporã-SP)

Para aproveitarmos o feriado do dia 12 de outubro de 2011, eu e um pessoal que estuda na UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) em Jacarezinho-PR, resolvemos praticar cachoeirismo em Echaporã-SP.
Partimos num comboio de três carros, que contabilizando todos os passageiros, somavam-se 15 pessoas. Estávamos no intuito de acamparmos nos arredores da cachoeira do dia 12 para o dia 13. Depois de pouco mais de 1 hora de viagem (dessa vez, fomos por estradas asfaltadas), chegamos na casa de César em Echaporã. Ele já estava no nosso aguardo com todo o equipamento separado, pronto para ser colocado em algum portamalas e, consequentemente usado na hora que chegássemos na cachoeira.
Depois de passarmos em um supermercado para comprarmos provisões para nosso acampamento, todos os carros do grupo, rumava em direção à fazenda onde localiza-se a cachoeira. O clima era de descontração, com um pouco de nervosismo, já que muitos que ali estavam, nunca se imaginaram, até então, descendo uma cachoeira.
Logo depois de estacionarmos os carros próximos à uma casa na propriedade onde se encontra a cachoeira, seguimos numa trilha durante pouco mais de 40 minutos. O final da trilha, de grande dificuldade. Ao chegarmos no topo da cachoeira, onde foi feita a ancoragem das cordas, o pessoal aproveitou para descansar um pouco, e se refrescar numa bela queda d'água que desagua na cachoeira.
Não muito tarde, César, eu, Leandro, Diémerson, e Marcelo, iniciamos o processo de ancoragem das cordas. Utilizamos os mesmo cabos de aços que foram utilizados na abordagem da cachoeira Santa Rosa, no mês anterior. Dessa vez, apenas uma corda guia de descida foi colocada no lugar, e uma corda de segurança de descida. Desceriam um por vez devido ao espaço de saída da cachoeira, como também o espaço positivo relativamente pequeno (nota-se que uns 15 metros da cachoeira sejam positivos, o restante, suspensão negativa total).
Desci por primeiro, devido ao meu baixo peso (sempre sou usado como cobaia nas descidas devido ao peso do meu corpo). Chegando lá embaixo, fiquei à postos para receber pela corda algumas sacolas com proventos do acampamento, tanto como fazer a segurança de quem desceria em sequência. Logo que o próximo desceu, passei o posto de "anjo da guarda" para ele, e fui tratar de arrumar minha barraca no acampamento.
Fazendo a segurança no pé da cachoeira

O lugar que arrumamos para acamparmos era muito bonito. Atrás da queda d'água, na parte negativa da cachoeira, forma-se uma grande fissura horizontal no paredão, que criou algo semelhante à uma entrada de caverna. Um ponto positivo para o local, é que ali, certamente, estávamos bem protegidos do vento, ou da chuva; porém, um ponto negativo daquele local, é que para o grande número de pessoas que ali estavam, o espaço era relativamente pequeno. Mas, assim que todas as providências quanto à preparação do acampamento estavam devidamente tomadas, pudemos desfrutar das descidas intermináveis na cachoeira ( a trilha para o retorno ao topo da cachoeira é fácil, rápido, e curto.
O acampamento
Felipe preparando a descida
Felipe descendo
Thiago desfrutando
Uma descida refrescante

Felipe Martins descendo

Minha namorada Mariana descendo

César (Camaleão Adventure)

César (Camaleão Adventure)

Eu

Eu

Josy descendo

Diémerson e Marcelo fazendo a segurança

Cleiton depois da descida
Se molhando!

Wilson descendo

Vencendo o medo!
Mariana relaxando
Paula se divertindo!
 
O dia seguiu, alegre e descontraído. Claro que, todos, enquanto estávamos operando à cachoeira para nossos amigos desfrutarem, zelamos pela segurança total - para que nossa aventura não tivesse nenhum infortúnio. Quase ao fim da tarde, o churrasco já estava pronto, e, quem não estava descendo a cachoeira, estava comendo (a fome era muito grande pra mim, devido ao consumo de minhas energias corpóreas). Tudo correu muito bem até que as descidas cessaram. Durante à noite, a tradicional fogueira e os violões, teriam o papel de entreter e relaxar todo o pessoal. Depois de tanta alegria, nada como tentar ter uma boa noite de sono dentro da barrac, ouvindo o som da natureza.

Boa noite!


Para mais informãções sobre a Camaleão Adventure:

http://www.facebook.com/pages/Grupo-Camale%C3%A3o-Adventure-Esporte-Aventura/200258713393605

Cachoeirismo Echaporã-SP: Cachoeira Santa Rosa 40m (Equipe Camaleão Adventure)

Cachoeira Santa Rosa 40m




Com um pouco de atraso, vou postar sobre uma atividade que fiz, em parceria com o pessoal da Equipe Camaleão Adventure, em Echaporã-SP.

No dia 03 de setembro de 2011, logo pela manhã, parti com meu pai, Leandro (Camaleão Adventure), sua namorada Larissa, e Felipe, em direção a bela e pacata cidadezinha de Echaporã, situada entre os municípios de Assis e Marília, no estado de São Paulo. Nosso objetivo, era encontrar na cidade, nosso amigo César (Camaleão Adventure), para abordarmos a cachoeira Santa Rosa, com 40 metros, totalmente positiva. Seria a primeira vez que meu pai, e Felipe, iriam praticar Cachoeirismo. Durante a viagem, o clima era descontraído, e depois de cerca de 2 horas dentro da Chevrolet Tracker do meu pai ( resolvemos chegar em Echaporã pelas estradas de terras vicinais), chegamos ao nosso destino.
Depois de uma ligeira parada na casa dos pais de Leandro, partimos em direção à casa de César, onde pegaríamos os principais equipamentos, para depois seguirmos nosso rumo em direção à cachoeira. Depois de alguns minutos em estradas de terra de propriedades de cultivo de cereais, chegamos à última parada onde podíamos seguir com o carro. Dalí em diante, o caminho seria trilhado à pé. Depois de pouco mais de meia hora de caminhada, estávamos diante do imenso vale que circunda a garganta onde se encontra a cachoeira. Um dislumbre o visual. Agora era hora de prepararmos a ancoragem da corda para a descida.
Depois de pouco mais de 40 minutos, a ancoragem estava feita (utilizamos cabos de aços que foram colocados em volta dos troncos de árvores conectados por mosquetões). Utilizamos uma ancoragem simples, e fizemos duas cordas guias para a descida, assim como as cordas de segurança. Agora era o momento de se preparar para as descidas.
 Pronto pra descer
 César e Eu observando a ancoragem
 Chec List do equipamento
Alguns equipamentos

O primeiro a descer, foi Leandro, já que seria necessário que houvesse alguém lá e baixo fazendo a segurança dos demais. Depois, um a um fomos descendo aquele paredão. A cada passo, no limite vertical, eu sentia aquela rocha milenar sob meus pés. A adrenalina correndo solta nas veias. Uma sensação de perigo e prazer indescritível. Somente quem desce uma cachoeira, seja positiva ou negativa, saberá descrever a satisfação e bem estar que conseguimos obter em tais práticas. O único desafio, é vencer o medo.
Depois que eu já havia feito uma descida solo, era hora de auxiliar meu pai em sua primeira descida. Ele primeiramente, disse que apenas iria nos levar até a cachoeira, e lá, ficaria nos observando descê-la. No entanto, certamente ao ver a excitação contagiando à todos que desciam a cachoeira, ele não hesitou em querer descer também. Mesmo sem trajes apropriados, pediu para que colocássemos o E.P.I em seu corpo, pois iria descer. Sem muito tardar, logo eu e ele estávamos enfrentando aquele desafio juntos. Pude ver nos olhos de meu pai, o misto de medo e emoção que tomava conta dele. Foi uma descida suave, e com todas as medidas de segurança e precauções tomadas, uma descida tranquila. Um deleite aquele domingo.
Felipe se preparando pra descida
Meu pai e eu
Leandro descendo



Descida solo
Descendo!