O espírito do "que caminha pelas matas", em nós habita. Que haja fôlego e disposição.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Release: Revista Aventura & Ação


Caros leitores do blog, há um tempo atrás, tive contato com esta maravilhosa revista veiculada no mercado brasileiro. Simplesmente, um deleite para os amantes da aventura! Desde as primeiras linhas do editorial, até a característica foto da natureza em sua última página, a leitura da revista me prendeu sentado na cadeira como outras não haviam conseguido.
Há 13 anos no mercado brasileiro, a revista, além de ser referência sobre o assunto, está sempre perto das práticas da aventura, já que sempre firma parceria com expedições, ou mesmo, desígna alguma promoção para ter o contato com o leitor, mais estreito.


Com muita seriedade, a redação da revista é impecável, já que além do bom gosto para a escolha de suas matérias (sejam principais ou secundárias), sempre mantém uma postura objetivada na consciência ambiental, o que faz por si só, o trabalho digno de respeito.
A revista é bimestral e de difícil acesso nas bancas de jornais, por morar em uma cidade do interior, digo que aqui encontrá-la é impossível. Talvez nas cidades grandes, ou cidades de médio porte, pode-se encontrá-la nas bancas, ou em outro caso, em lojas especializadas na prática de esporte de aventura. Devo lembrar à todos, que distante de qualquer impedimento para a obtenção do material, o suporte administrativo da revista conta com a assinatura, assim fica fácil qualquer um, em qualquer região do Brasil, conseguir a maravilhosa revista. Um brinde aos entusiastas da aventura do Brasil!


Sites relacionados:

http://blogdaaventuraeacao.blogspot.com/

www.aventuraeacao.com.br/

Destino: Brotas- SP





A cidade de Brotas, ficou nacionalmente conhecida, com a ascenção da dupla sertaneja João Paulo & Daniel na década de 1990, mas no entanto, é óbvio que não trataremos sobre estes cidadãos brotenses nesta matéria.
Brotas, foi fundada em 1839 após a construção de uma capela nas redondezas, entre as extensas propriedades rurais, foi distrito de Araraquara e também de Rio Claro, quando em 1859, emancipou-se.
Brotas é banhada pelo rio Jacaré-Pepira, e seu curso e bastante acidentado e sinuoso. Com grandes e temerosas corredeiras e cachoeiras. Durante a década de 1990, a cidade passou a proporcionar para o turista, uma infraestrutura relacionada ao turismo de aventura, ou turismo ecológico. Desde então, inúmeras empresas do ramo se instalaram na cidade e iniciaram suas atividades.



 Com suas estações climáticas bem definidas, Brotas conta com, além das inúmeras agências de turismo, uma gama de pousadas e hotéis, que proporcionam ao visitante, bem estar, conforto, e diversão. Distante em torno de 250km da capital do estado, é uma excelente indicação para quem quer aproveitar o verão com uita adrenalina e aventura, como paz, tranquilidade e sossego. Povo gentil e acolhedor, além de atrações relacionadas à aventura, Brotas traz ao turista, atrações dos mais variados gêneros, tal como manifestações da cultura regional, já que a cidade é antiga e histórica. Diversão para toda a família!




Sites relacionados:

http://www.brotas.sp.gov.br/

http://www.brotasonline.com.br/

http://secturbrotas.blogspot.com/

http://www.reservebrotas.com.br/

http://www.pousadasdebrotas.com.br/

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Plantas Silvestres Comestíveis






NOTA – Essa especialidade necessita de um instrutor conhecedor a fundo do assunto, que possa mostrar na prática tudo o que é pedido, para que o desbravador aprenda o que comer quando em dificuldade.

1. Fotografar, reunir fotos ou desenhar quinze plantas silvestres comestíveis. Identificar cada planta na natureza.

2. Identificar, na natureza, cinco árvores e cinco trepadeiras que têm partes comestíveis.
NOTA – Algumas árvores apresentam casca comestível, bulbo, talos, sementes, tubérculos e frutos que podem servir de alimento. A palmeira tem o palmito em seu interior.

3. Identificar, preparar e comer cinco tipos de frutas silvestres, três tipos de bebidas, três plantas de saladas, três plantas de saladas, três hortaliças ou ervas e duas raízes ou tubérculos.
NOTA – Existem mais de 30.000 espécies de plantas silvestres comestíveis. Algumas frutas silvestres que podem ser encontradas com facilidade são: amora, banana-da-terra, mamão e manga. Todas as frutas encontradas são, em geral, boas para a alimentação. As bebidas podem ser: água-de-coco, suco de alguma fruta e garapa da cana-de-açúcar. Para a salada podemos preparar alface, couve ou folhas não amargas. Das hortaliças, podemos fazer sopas com vagens, cenouras e feijões. As raízes ou tubérculos comestíveis, se destacam a mandioca e o inhame.

4. Demonstrar a preparação de alimentos silvestres em cada uma das maneiras a seguir:
a. ferver – frutas (estas também podem ser comidas cruas, em sua maioria).
b. tostar – alimentos já fervidos ou cozidos podem ser tostados para diversificar o sabor.
c. fritar – tubérculos, como a mandioca e o inhame.
d. assar – grãos e sementes em geral.

5. Demonstrar como preparar quatro porções de algodãozinho do campo (asxlépia) ou hemorocale para comer.
NOTA – O Algodãozinho-do-campo (Asclepias curassavica) provém da região nordeste, em climas de caatinga e mata de altitude, por esse motivo pode ser meio difícil de encontrar. No entanto, o item pede que sejam preparadas as porções e o candidato à especialidade deve encontrar um meio ou substituição.

6. Explicar como identificar três fungos comestíveis e como identificar os cogumelos venenosos.
NOTA – Identifique na prática. Temos algumas dicas: Agárico, políporo e amonita são fungos que podem ser digeridos sem problemas. Mas há fungos venenosos, como o trichosporos que forma filetes pretos nas árvores, o cândida que tem cor esbranquiçada e o ostilago que produz uma espécie de carvão nas gramíneas.

7. Qual raiz de planta pode ser seca e moída para se fazer farinha?
Mandioca.

8. Conhecer pelo menos oito famílias que têm plantas venenosas ou duvidosas.
Essas são algumas plantas que causam os principais casos de intoxicação na região de São Paulo: Saia-branca, mandioca-braba, pinhão-paraguaio, mamona, comigo-ninguém-pode, joá, espirradeira, oficial-de-sala, giesta e chapéu-de-napoleão.

9. Qual é a principal regra para determinar se uma planta é comestível?
Um alimento amargo não deve ser ingerido. Não coma nenhum alimento estranho sem antes prova-lo. Cozinhe, coloque um pouco na boca, mastigue. Se o gosto for desagradável ou amargo, é um guia seguro de que não deve ser ingerido. Outros fatores ajudam a distinguir também: se o alimento tiver partes cabeludas também não poderá ser ingerido.




fonte: www.especialidades.org

Resenha de Livro: O Enigma do Coronel Fawcett - A Verdadeira História do Indiana Jones (Hermes Leal)



Uma vez, um grande amigo, me indicou este livro. Porém eu estava de passagem pela cidade deste amigo, e no entanto, li apenas um pouco do livro. Depois de um tempo, numa visita à biblioteca municipal de Ourinhos, me deparei com este livro numa estante. Peguei-o emprestado, e li, basicamente numa sentada.
O livro, é fruto da pesquisa do jornalista e escritor brasileiro Hermes Leal, que também interessado pela história do coronel inglês, foi à campo, pesquisou, e publicou - uma obra muito interessante. Empreitada mais modesta e humilde (em relação à pesquisa de David Grann), Hermes Leal, nos trás às luzes uma outra perspectiva e interpretação sobre o caso Fawcett. Houve até ( e ainda deve haver) alguma espécie de briga judicial entre os jornalistas, mas no entanto, eu, leitor das duas obras, afirmo que cada livro, traz uma ideia diferente sobre os acontecimentos ocorridos com Fawcett e quem estava com ele. Mesmo sem ter tido toda a estrutura que o jornalista inglês teve para elaborar sua obra, o brasileiro Hermes Leal não mediu esforços e esmiuçou como pode toda a história. Além de que, consegue, sem ser dogmático, apresentar uma perspectiva mística sobre a vida de Fawcett. Texto extremamente bem elaborado. Obra prima.



Sobre o Autor:

Hermes Leal (Araguaína - TO, 1959), é escritor, documentarista e diretor de TV. Formado em Jornalismo em Goiânia, pela UFG e Mestre em Cinema pela ECA/USP. Especializou-se semiótica e em roteiro, participou das oficinas de roteiro do Sundance, e desenvolve pesquisas no campo da narrativa, e é doutorando na área de Semiótica da FFLCH/USP. Trabalhou nas redações da Rede Manchete, SBT e TV Record.

Resenha de Livro: Sir Richard Francis Burton (Edward Rice)



Poucos homens tiveram uma vida tão variada e aventurosa como a do capitão inglês sir Richard Francis Burton (1821-1890). Mais conhecido pela escandalosa tradução do texto As Mil e Uma Noites, e por ter sido um dos primeiros europeus a penetrar no coração da África em busca das nascentes do rio Nilo, Burton foi explorador, soldado, erudito, aventureiro, escritor, agente secreto, diplomata, e tradutor. Viveu em quatro continentes - morou inclusive no Brasil - uma existência desmedida, marcada pela busca de conhecimento e aventura. O livro é resultado de 18 anos de pesquisa do autor, Edward Rice. Durante esses anos, o autor visitou a maioria dos lugares por onde Burton passou, esta biografia traça um empolgante retrato de uma das figuras mais proeminentes do século XIX. 



Resenha de Livro: Antiga História do Brasil de 1100 a.C a 1500 d.C ( Ludwig Schwennhagen)



Em minhas andanças por Florianópolis, também encontrei esse curioso livro.
Foi Pedro Álvares Cabral quem, de fato, descobriu o Brasil ou povos antigos teriam estado aqui antes dele? Será que ele realente chegou ao Brasil por acaso, ou conhecia descrições da costa de um continente seguindo o poente? Quem primeiro oficiou funções religiosas aos índios , Henrique de Coimbra, ou altos sacerdotes da Mesopotâmia? Quem explorou a mineração primeiramente por aqui, os portugueses ou os fenícios e egípcios? Perguntas como essa são levantadas nesta obra de excepcional valor como fonte de estudos sobre o descobrimento e a colonização do Brasil por povos antigos. Ao pesquisar durante anos a origem da língua tupi, Ludwig, se diz convicto de que os fenícios chegaram aqui primeiro que os portugueses, e habitaram o Piauí há 3 mil anos, dando origem a época civilizatória brasileira. Ao tomar este livro nas mãos o leitor se fará muitas perguntas, pois a História está registrada nos compêndios, mas o tempo demonstra que suas verdades podem um dia ser reformulada. Leitura indicada para aqueles que, ao lerem um livro didático na escola, um dia questionou se aquela informação era realmente a verdadeira. Ótima para quem não tem conceitos formados sobre a história antiga do Brasil.

Resenha de Livro: Z A Cidade Perdida: A obssessão mortal do coronel Fawcett em busca do Eldorado brasileiro ( David Grann)



Passeando pelas ruas do centro de Florianópolis há algumas semanas, estava visitando alguns sebos da cidade, quando num deles, me deparei com este livro numa vitrine. Não hesitei e o comprei.
Trata-se de um livro sobre as expedições de Percy Harrison Fawcett no solo brasileiro em busca de indícios arqueológicos que comprovassem a existência de uma extinta civilização no coração do Brasil. Durante anos, esta ideia esteve incutida na mente do coronel britânico que buscou até o último instante que se tem notícias para comprovar suas teorias. Fawcett, o filho Jack, e Releigh Rimell, desapareceram em algum ponto da selva, no que hoje é conhecido por nós como Parque Nacional do Xingu.
Existe toda uma aura de mistério dentro desta história fantástica. Não somente o desaparecimento de Fawcett e sua equipe, como outras que foram lá com o intuito de resgatá-los, tornam mais intrigante a história desta epopeia mística e arqueológica na qual, depois de algum tempo, pode-se observar que os apontamentos de Fawcett tinham coerência. Devido ao renome e histórico do autor, David Grann, teve acesso à inúmeros documentos (tal como escritos do coronel), além de uma vasta pesquisa de campo, que consistiu também em sua empreitada na selva matogrossense. A leitura do livro é um prato cheio para quem gosta de aventuras das quais poderiam ser colocadas Indiana Jones, ou Allan Quartemain como personagens principais.

" Com uma descrição vívida e realista das condições infernais enfrentadas pelos que tentaram se embrenhar na Amazônia e compondo um panorama da era das grandes explorações do final do século XIX, o livro transporta o leitor para uma aventura no "inferno verde" da floresta."




Sobre o Autor:
David Grann escreve para a revista New Yorker desde 2003. Já explorou temas que variam desde a caçada de uma lula gigante até a morte do maior especialista em Sherlock Holmes do mundo. Grann também escreve para as revistas New York Times Magazine e The Atlantic, além de escrever para os jornais The Washington Post e The New Republic