Passeando pelas ruas do centro de Florianópolis há algumas semanas, estava visitando alguns sebos da cidade, quando num deles, me deparei com este livro numa vitrine. Não hesitei e o comprei.
Trata-se de um livro sobre as expedições de Percy Harrison Fawcett no solo brasileiro em busca de indícios arqueológicos que comprovassem a existência de uma extinta civilização no coração do Brasil. Durante anos, esta ideia esteve incutida na mente do coronel britânico que buscou até o último instante que se tem notícias para comprovar suas teorias. Fawcett, o filho Jack, e Releigh Rimell, desapareceram em algum ponto da selva, no que hoje é conhecido por nós como Parque Nacional do Xingu.
Existe toda uma aura de mistério dentro desta história fantástica. Não somente o desaparecimento de Fawcett e sua equipe, como outras que foram lá com o intuito de resgatá-los, tornam mais intrigante a história desta epopeia mística e arqueológica na qual, depois de algum tempo, pode-se observar que os apontamentos de Fawcett tinham coerência. Devido ao renome e histórico do autor, David Grann, teve acesso à inúmeros documentos (tal como escritos do coronel), além de uma vasta pesquisa de campo, que consistiu também em sua empreitada na selva matogrossense. A leitura do livro é um prato cheio para quem gosta de aventuras das quais poderiam ser colocadas Indiana Jones, ou Allan Quartemain como personagens principais.
" Com uma descrição vívida e realista das condições infernais enfrentadas pelos que tentaram se embrenhar na Amazônia e compondo um panorama da era das grandes explorações do final do século XIX, o livro transporta o leitor para uma aventura no "inferno verde" da floresta."
Sobre o Autor:
David Grann escreve para a revista New Yorker desde 2003. Já explorou temas que variam desde a caçada de uma lula gigante até a morte do maior especialista em Sherlock Holmes do mundo. Grann também escreve para as revistas New York Times Magazine e The Atlantic, além de escrever para os jornais The Washington Post e The New Republic
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