O espírito do "que caminha pelas matas", em nós habita. Que haja fôlego e disposição.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre a Psicologia da Sobrevivência

Você sabe o que significa a expressão "febre da selva"?

Febre da Selva, é o nome dado à condição de instabilidade psicológica, que uma experiência de isolamento na selva, pode proporcionar ao ser que se se encontra em uma situação adversa. Muitas são, as histórias que giram em torno deste problema, muito comum em quem se encontra numa condição invulgar. Desde soldados que relamente surtaram em suas situações traumáticas de guerra, como simples aventureiros que se perderam em meio à alguma caminhada em território selvagem, ou até mesmo, pessoas sobreviventes de desastres, que encontram-se em lugares inóspitos. Um caso muito conhecido, é de um professor universitário, que sobrevoando as savanas africanas, caiu com seu aeroplano - perdido durante meses na mata, para que sua mente não entrasse em colapso, o professor dava aulas regularmente à um grupo de seres inanimados (tais como tocos de árvores, ou pedras). Tudo isso, para não enlouquecer diante todo aquele isolamento. Certamente, essa atitude tomada por ele foi fator preponderante para que as chances de sobrevida dele, fossem maiores. Em contrapartida há relatos, de pessoas que mesmo depois de resgatadas, vinham à falecer no hospital, durante o processo de reabilitação - tudo por que haviam perdido a vontade de viver.
É notável e evidente, que a mente humana, tem a complexa capacidade de poder transmutar fatores fisiológicos, tudo para a preservação do corpo. Muitos foram, os judeus sobreviventes de campos de concentração da segunda guerra mundial, que apenas conseguiram manter-se vivos, pois a mente conseguia tranformar toda aquela mortificação física em algo suportável. Seja qual for a condição, o lema é que haja o que ouver, a vontade de viver é maior.
Dado que se observarmos, numa situação de medo, ele pode ser um catalisador saudável, para que possamos evoluir psicológica e fisicamente. O medo nos aguça os sentidos, e assim nos faz que potencializemos nossa capacidade de enfrentar o perigo e o risco - funciona como o mecanismo que libera em nossa composição a adrenalina, fazendo com que funcione como um mecanismo de defesa ao que é hostil e perigoso. Todos os mamíferos são dotados deste mecanismo.
Porém, se  o medo não for dominado e controlado, pode transormar-se numa das armas contra nós mesmos, o pânico. O pânico, é o medo manifestando-se na forma mais aguda. É avassalador e destrutivo. Dissipam-se as energias, e a racionalidade é completamente enfraquecida. Torna-se impossível progredir.
Só resta, que sempre estejamos preparados para o que der e vier, com uma frieza imbatível, para somente assim, combater a hostilidade exuberante que é a vida no seu ângulo macro.
 E agora???
Intere-se com o ambiente

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